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sábado, 26 de maio de 2012

Cármen Lúcia defende que transformação do Judiciário

Ensino jurídico: ministra do STF Cármen Lúcia defende que transformação do Judiciário comece pela formação dos estudantes


A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia Antunes Rocha, professora titular licenciada da PUC Minas e também ex-aluna, defendeu que a transformação do Poder Judiciário, e não somente sua reforma, comece pelas faculdades de Direito, no sentido de que os estudantes sejam formados para priorizar formas de conciliação, como a mediação, em detrimento da litigância. A afirmação foi feita na manhã desta sexta-feira, 25 de maio, no auditório do Museu de Ciências Naturais, prédio 40 do campus Coração Eucarístico, durante abertura de projeto da Faculdade Mineira de Direito que propõe divulgar as conquistas da faculdade no ensino jurídico em Minas Gerais e no Brasil. No evento, foram homenageados três professores da FMD: a ministra Cármen Lúcia, Juventino Gomes de Miranda Filho e Hugo Bengtsson Júnior.
Segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) citados pela ministra, atualmente no Brasil existem 75 milhões de processos ajuizados, o que corresponde a quase um terço da população em litígio, disse ela em referência à morosidade da Justiça brasileira. De acordo com a ministra, é necessário que se discuta qual o Judiciário que temos e que queremos e os modos de atuação do profissional advogado, a fim de que esse Poder dê resposta aos direitos do cidadão, como garantia da prestação jurisdicional do Estado a todos. “Não é hora de reforma do Judiciário e sim de transformação”, disse. 
Professora da Universidade desde 1983 e graduada pela PUC Minas em 1977, Cármen Lúcia dedicou a homenagem que recebeu a todos os professores da FMD, “um trabalho conjunto de qualificação dos estudantes”, desenvolvido durante os 62 anos de história da faculdade. Para a ministra, é preciso que professores e alunos “aprendam a aprender”, em referência à necessidade de inovação do ensino jurídico para que o Direito acompanhe as transformações da sociedade.
Recentemente, o Curso de Direito da PUC Minas recebeu o selo OAB Recomenda, concedido pela Ordem dos Advogados do Brasil. Além disso, pela segunda vez consecutiva o curso ficou em primeiro lugar entre as instituições de ensino superior particulares de Minas Gerais participantes das duas últimas edições do Exame Unificado de Ordem, aplicado pela OAB.
O objetivo do projeto da FMD é rememorar a tradição da faculdade e o reconhecimento da importância dos professores na construção da história da faculdade.
Estiveram também presentes ao evento, além de autoridades, docentes e estudantes que lotaram o auditório, os professores Guilherme Coelho Colen, diretor da FMD, representante do reitor da Universidade e bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte, professor Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães; Patrus Ananias, ex-ministro de Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Lula; Ronaldo Bretas de Carvalho Dias, representando o corpo docente da FMD; Luis Cláudio da Silva Chaves, presidente da seção Minas da OAB; e José Tarcísio de Almeida Melo, desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
Como representante do corpo docente da FMD, o professor Ronaldo Bretas de Carvalho Dias detalhou as carreiras docente e jurídica dos três professores homenageados e disse que eles contribuíram para o padrão de qualidade que a FMD desfruta.
Receberam o selo das mãos do presidente da OAB-MG os professores Guilherme José da Silva Ferreira, coordenador do colegiado do curso no campus Coração Eucarístico e na Praça da Liberdade, e Maria Emília Naves Nunes, coordenadora do colegiado do curso na Unidade São Gabriel.
Assessoria de Imprensa
http://www.pucminas.br/noticias/noticia.php?area=2&codigo=5906&pagina=4&PHPSESSID=326454cb140af8a572c299529bf1c1cb 

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