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quinta-feira, 1 de abril de 2010

Invctus

"Fora da noite que me cobre,

Negra, como o poço de pólo a pólo,

a qualquer Deus, se algum existe

Por minha própria alma inconquistável agradeço

Nas garras da circunstância

eu não vacilei nem me ouviram chorar

sob os golpes do acaso

minha cabeça sangra mas permanece ereta

além desse lugar de rancor e lágrimas

somente o horror das sombras se anuncia

e mesmo a ameaça dos anos

encontra-me, e há de encontrar-me, destemido,

não importa quão estreito o portão.

ou quão repleto de penas o veredito

eu sou o mestre do meu destino

eu sou o capitão da minha alma



A qualquer Deus, se algum existe

Por minha própria alma inconquistável agradeço

Eu sou o mestre do meu destino

Eu sou o capitão da minha alma"


Poesia que Nelson Mandela conheceu na prisão e que o norteou. in Invictus)

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