Supremo Tribunal Federal

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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

"Fica, Celso de Mello"

Saída prematura

Revista Veja lança a campanha "Fica, Celso de Mello"

A revista Veja criou a campanha "Fica, Celso de Mello". Nesta quarta-feira (24/10), o jornalista Augusto Nunes publicou em sua página no site da revista que Marco Antonio Villa "lastimou o afastamento prematuro do grande jurista". Imediatamente, a jornalista Laura Diniz sugeriu, o colega Reinaldo Azevedo lançou e a coluna de Augusto Nunes endossou sem restrições a campanha resumida numa frase: "Fica, Celso de Mello".
"Lula e o PT sonham com o Supremo inteiramente composto por gente como Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli", afirmou o colunista. Segundo ele, o advogado geral da União, Luís Inácio Adams, e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo ocupam os primeiros lugares da lista de candidatos ao lugar do ministro Ayres Britto — que se aposentará em novembro. "Nesse caso, uma bancada majoritária de togas companheiras deixaria de ser um sonho da seita lulopetista para transformar-se num pesadelo provável", disse ele.
O ministro Celso de Mello, afirmou, aos 66 anos, que a ideia de antecipar a aposentadoria já lhe soa natural. Ele foi indicado ao Supremo Tribunal Federal pelo então presidente José Sarney e assumiu a vaga em 1989. O motivo da aposentadoria antecipada é o problema de saúde.
"No julgamento do mensalão, esse paulista de Tatuí lavou a alma dos brasileiros decentes com votos que não se limitaram a reafirmar que ainda há juízes num país em  decomposição moral. O desempenho do ministro mostrou que, enquanto existir um Celso de Mello no Supremo, os liberticidas que lutam pela captura do Estado Democrático de Direito não passarão", afirmou Augusto Nunes.
Revista Consultor Jurídico, 25 de outubro de 2012

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